terça-feira, 30 de maio de 2017
segunda-feira, 29 de maio de 2017
MARAH MENDS LANÇA O LIVRO: O POVO DE RUA RESISTE EM ARUJÁ E SÃO PAULO
Em Arujá.
Em Arujá: Kelly Regina e Marah Mends
Autografando o livro para Kellyta
Em Arujá: Fabiana Souza e Marah Mends
Cartaz do evento
Na maloca: Nicanor Jacinto e Marah Mends
Na maloca: Otávio Alexandre e Marah Mends
O povo de rua resiste!
Samba da maloca
Marah Mends e Ana Carla
Nath e Marah
E mais samba da maloca!
quarta-feira, 24 de maio de 2017
História por trás da poesia - SUINGUE DE MALOQUEIRO
O
samba da maloca é animado! O samba da maloca é resistência! O samba da
maloca é feito pelo povo de rua e para quem mais quiser colar,
participar, batucar, ouvir, sentir... Alguns instrumentos são
improvisados, mas a batucada é sempre verdadeira. Ali você encontra
gente que ri, gente que sofre, gente que luta. O samba ameniza e o
corote esquenta o suing de maloqueiro que rola debaixo do viaduto
Alcântara Machado no Brás.
Estive algumas vezes por lá e com certeza não deixaria de escrever uma poesia dessas noites de sexta-feira, debaixo do viaduto Alcântara Machado no Brás, ouvindo o samba da maloca. Esta poesia chama-se: SUINGUE DE MALOQUEIRO, e está na página 39 do livro: O povo de rua resiste!
Vídeo: Samba da Maloca e Matéria Rima
https://www.youtube.com/watch?v=SxImbQZ2QsE
Estive algumas vezes por lá e com certeza não deixaria de escrever uma poesia dessas noites de sexta-feira, debaixo do viaduto Alcântara Machado no Brás, ouvindo o samba da maloca. Esta poesia chama-se: SUINGUE DE MALOQUEIRO, e está na página 39 do livro: O povo de rua resiste!
Vídeo: Samba da Maloca e Matéria Rima
https://www.youtube.com/watch?v=SxImbQZ2QsE
terça-feira, 16 de maio de 2017
HISTÓRIAS POR TRÁS DAS POESIAS - ALMEIDA JUNIOR SORRIU
Ano
passado em 2016, o coletivo Poesia é da hora organizou e acompanhou passeios
culturais mensais para o povo de rua, em diversos pólos artísticos da cidade de
São Paulo: Museu do Imigrante, Museu Penitenciário, Memorial da Resistência, Pinacoteca,
Museu Judaico, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural da Caixa, Centro
Cultural São Paulo, Centro Cultural da Juventude, Museu de Arte Sacra entre
tantos... Foi mó trampo de resistência, a gente teve dificuldade com o transporte
dos grupos, barramos em burocracias de gestões que dizem que “assistem” o povo
de rua, o planejamento era um e os imprevistos outros, mas aos poucos fomos nos
acertando e superando as adversidades. Foram diversos centros culturais visitados
e a cada visita, sensações múltiplas, aprendizagens e até vibes para novos
textos.
Eu tenho
uma péssima memória para guardar nomes e uma facilidade em detectar sensações. No
dia do passeio para a Pinacoteca, fui até o Núcleo Prates, ali no Bom Retiro,
para buscar um grupo que ia passear. A gente ia a pé mesmo, conversando,
atravessando as calçadas sob os olhares de estranhamento e preconceito. Não dá
pra achar isso normal... esse olhar! É dose!
Um
senhor que nos acompanhava no grupo, tinha por volta de cinquenta e poucos anos.
Ele me contou durante o caminho que estava albergado há mais de seis meses, gostava
de pinturas em tela, que já tinha feito curso de desenho e tinha vontade de ver
as obras do Almeida Junior... e foi por isso que topou ir pro passeio porque na
Pinacoteca tem obra do pintor... Aquilo me despertou algo...
Durante
o passeio monitorado que durou em média uma hora e meia, fiquei observando na
miúda o olhar daquele senhor quando entrou na Pinacoteca, quando viu as
pinturas e quando se deparou com as obras do pintor ituano.
Aquela
cena do encantamento dele mediante a obra que ele dizia que admirava, me inspirou
a escrever: Almeida Junior sorriu, que está na página 37 do livro: O povo de
rua resiste!
sábado, 13 de maio de 2017
58ª edição do sarau Poesia é da hora - C.A São Mateus - maio 2017
Que sarau bom da gota!
Que energia boa da gota!
Muito muito da hora a vibe lá do Centro de Acolhida São Mateus
O povo de rua resistindo com arte!
Foi louco louco louco de arrepiar!
Que energia boa da gota!
Muito muito da hora a vibe lá do Centro de Acolhida São Mateus
O povo de rua resistindo com arte!
Foi louco louco louco de arrepiar!
Teve poesia, música, lançamento de
livro, resistência, povo de rua, equipe unida, aniversário, declaração
de amor de mana pra mana, sorteio de livros...
Valeu Renata, Janaína, Ketlen, Edmilson, Artur, Eros, Andressa...
Valeu Renata, Janaína, Ketlen, Edmilson, Artur, Eros, Andressa...
Valeu, escritor Jose Pessoa pela doação dos livros e por ter lançado sua obra e dividido conosco a sua história!
Valeu Urbanista Concreto Germano, sempre fortalecendo!
Valeu Renata, C.A São Mateus que tem recebido o coletivo Poesia é da hora com muito respeito e carinho.
Valeu, Nicanor Jacinto da Silva, Henrique José e todas e todos que nos mandaram aquela vibe boa mas não puderam vir...
Valeu cada uma e cada um que colou e transformou o dia de cada pessoa que ali estava!
O povo de rua resiste!
Próximo sarau será 10/06.
Só agradece!
Valeu Urbanista Concreto Germano, sempre fortalecendo!
Valeu Renata, C.A São Mateus que tem recebido o coletivo Poesia é da hora com muito respeito e carinho.
Valeu, Nicanor Jacinto da Silva, Henrique José e todas e todos que nos mandaram aquela vibe boa mas não puderam vir...
Valeu cada uma e cada um que colou e transformou o dia de cada pessoa que ali estava!
O povo de rua resiste!
Próximo sarau será 10/06.
Só agradece!
Histórias por trás das poesias - A culpa é da raça feminina
Em 2014, eu fazia oficina de
poesia junto com o povo de rua do Núcleo Barra Funda. Ali, a gente sentava,
discutia, brisava ideias, fazia leitura de outros textos, propunha temáticas
para a criação das poesias, lia o que escrevia, prestava atenção na ideia do
outro. Nessa brincadeira, lançamos três coletâneas artesanais só com textos do
povo de rua. Foi massa! Mó troféu!
E foi numa dessas turmas da
oficina de poesia que conheci a Amália. Ela sempre tava acompanhada de alguém,
mas sozinha de si. Falava pouco e das poucas vezes que falava, os olhos falavam
mais que a boca. Sabe aqueles olhos que conversam com você? Eram os dela... e às
vezes a sintonia que ela transmitia me deixava triste...
Vi tretas da Amália. Vi a Amália
brigar com seu companheiro. Vi a Amália ser xingada. Vi a Amália sorrir,
chorar. Vi mina da rua querendo dar porrada na Amália. Vi a Amália grávida. E
aqueles olhos da Amália, sempre os mesmos, sempre sozinhos de si. De repente...
não vi mais a Amália... ela sumiu. Grávida e sozinha no mundo...
Aqueles encontros na sala da
oficina de poesia me inspiraram a escrever: A culpa é da raça feminina, que
está na página 21 do livro O povo de rua resiste...
Marah Mends.
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