domingo, 7 de abril de 2019

Do lado alado - Marah Mends


Do lado alado.
Diluiu-se! Mas não foi de uma só vez, houve variações sutis de sentido. Óbvio que não ficou tão evidente como a cor fosforescente daquela camisa, mas entre observações simultâneas percebe-se traços evasivos diluídos. Percebeu a predisposição inata e a incredulidade nas entrelinhas?
A energia da Lua em quarto crescente, testa nossas resistências para ver se é isso mesmo que queremos, ou se a gente “ramela” na primeira discordância de conceitos e fundamentos.
Inclinou-se para o lado alado das circunstâncias, em parceria da poesia implícita nas inter-relações, combatente valente das neurotoxinas herdadas nas injustiças da vida.
Diluiu-se! Mas, talvez quisesse apenas molhar os pés no mar e interiorizar-se.
Marah Mends.

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