Encaçapando
vulcões.
Nada mais temia: nem
situações, nem pessoas, tão pouco o emaranhado atroz da gosma cuspida
diariamente pela vida, essa mesma que dizem ser sagrada.
Conhecia como ninguém o
berço da maldade, porque nele dormiu desde cedo. Quem não adquire maldade, não
sabe detectá-la e, automaticamente se torna alvo dela. A maldade, em um mundo
velado de bondade, é não se deixar ajoelhar por nada e por ninguém. Mas vão chamá-la
por outro nome qualquer, pejorativo, decerto.
Para distrair o tempo,
encaçapa vulcões em taças de cristal, depois bebe, se enterte e interage com o
mundo a dar vazão. O mundo é um lugar raso demais para a sua preexistência: é
gente demais! Barulho demais! Olhares vazios demais! Melhor tomar vulcões
mesmo, a catástrofe é melhor assim, aliás, de fato, não tem como dar certo essa
relação. É muito radical pra pouco prefixo ensaiado.
Marah
Mends.
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