quarta-feira, 20 de novembro de 2019
domingo, 17 de novembro de 2019
sexta-feira, 15 de novembro de 2019
terça-feira, 12 de novembro de 2019
Consubstância - Marah Mends
Consubstância
Há uma mente maltrapilha eriçada na avalanche. De cima, observante ativa de toda complexidade da qual se meteu. Se a vida é simples (?) por que perdeu o sono? Na queda da avalanche, uma carabinada destrinchada do que sobrou de algumas certezas, tão tretas essas letras! Certezas estão incoerências no amanhã que nem se sabe qual é. O horizonte anda tão difuso! Qual foi a última vez que essas retinas institucionalizadas viram o pôr do sol? São tantas ações estatais legitimadas que… o grito, ao invés de ser expelido, foi pra dentro de si e explodiu o coração. Blaaaaaaaaaaaaaaaa. Carne e sangue pra todo lado! É a mente maltrapilha que sobrou. É a avalanche. É a descida na complexidade que nos espera no final do escorregador. Tudo parecia tão bonito visto de longe. De perto… a chama já tinha derretido a preexistência.
domingo, 10 de novembro de 2019
Todavia - Marah Mends
Todavia
Fragmentou-se no pressuposto da entonação. Ga-ga-ga-guejou a sua segurança linguística e incontestável ao se emocionar com um aperto de braços. Estaria mais sensível hoje? Quase ninguém percebeu a escapulida emocional escorregando entre as entrelinhas, traíras, traíras! Fugazmente reconstituiu-se das brechas emocionais ao respirar fundo para reedificar-se. Droga… que desânimo!
Sentiu asco só de imaginar toda e qualquer demonstração de sentimentalidade. Sentimentalidade é uma grande merda, pare pra pensar! A despeito de que te querem como escopo de impressões alheias e discursos indiretos? Saiu dessa boquinha que vos fala? Dessa mãozinha que vos escreve? Então não brisa!
Hoje, hoje fragmentou-se com um apertar de braços, porque assim como o Raul, também é uma metamorfose ambulante que é, mas não é. Está e não está. Faz e desfaz. Sente, mas não sente mais. É exatamente esse tipo de subjetividade que incomoda, para não dizer irrita, a objetividade. A usabilidade da bipolaridade permeia em si, significativamente.
Sentiu fome ao olhar para as panelas. Mas sua língua estava dormente.
Marah Mends.
Sarau Poesia é da hora de novembro é no espaço Tia Estela
Salve, salve…
Dia 22, sexta-feira às 18h, vai rolar nosso octogésimo segundo sarau Poesia é da hora. É o penúltimo sarau do ano… ufa! E que ano intenso!
Participar e articular sarau no espaço Tia Estela, na Alcântara Machado, é sempre muito especial para nós. Nossos saraus são itinerantes, cada mês em um espaço diferente, mas pela segunda vez no ano, estaremos lá pra trocar, porque gostamos de lá, nos sentimos bem por lá, há muitos laços e conexões naquele território. Um viaduto com o nome de um escritor modernista, Alcântara Machado (1901 – 1935), rebatizado pelos ocupantes com o nome de uma das moradoras do espaço, Tia Estela, que ali sobreviveu, lutou e morreu. Ali, há famílias e sentimentos, migrantes, imigrantes, crianças, gatos e cachorros. Uma população que resiste diariamente contra toda forma de opressão da própria sociedade, especialmente a do entorno, e constantes ameaças diretas e indiretas do poder público. Uma população que resiste por moradia.
Convidamos a todas e todos para participarem conosco desse sarau e dessa roda de samba. Se puder, traga um quilo de alimento não perecível para fortalecer no abastecimento da despensa comunitária.
Anota aí na agendinha do seu coração:
22/11 às 18h
Espaço Tia Estela
Av. Alcântara Machado, 888 - Brás
(no GPS coloque Rua Piratininga, 870). O espaço fica em frente a um Banco.
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