terça-feira, 12 de novembro de 2019

Consubstância - Marah Mends



Consubstância

Há uma mente maltrapilha eriçada na avalanche. De cima, observante ativa de toda complexidade da qual se meteu. Se a vida é simples (?) por que perdeu o sono? Na queda da avalanche, uma carabinada destrinchada do que sobrou de algumas certezas, tão tretas essas letras! Certezas estão incoerências no amanhã que nem se sabe qual é. O horizonte anda tão difuso! Qual foi a última vez que essas retinas institucionalizadas viram o pôr do sol? São tantas ações estatais legitimadas que… o grito, ao invés de ser expelido, foi pra dentro de si e explodiu o coração. Blaaaaaaaaaaaaaaaa. Carne e sangue pra todo lado! É a mente maltrapilha que sobrou. É a avalanche. É a descida na complexidade que nos espera no final do escorregador. Tudo parecia tão bonito visto de longe. De perto… a chama já tinha derretido a preexistência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

PROJETO POESIA É DA HORA COMPLETA 06 ANOS E FAZ FESTA NO BAR DO FRANGO

06 anos do projeto Poesia é da hora. Bar do Frango. Eita noite boa! Noite de festa! Noite de aniversário! Noite celebração da arte,...